quarta-feira, 19 de junho de 2013

Abraçando a Vontade de Deus II

Desde o princípio foi profetizado que Jesus viria à terra para um propósito eterno: o de realizar a vontade do Pai. “Então eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito) para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hebreus 10:7).
Cristo disse a Seus discípulos: “Não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5:30). “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (4:34). "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (6:38).
Jamais houve um momento na vida de Jesus em que Ele não estivesse ciente de que Seu propósito na terra era o de cumprir a vontade do Pai. Isto também deveria ser verdade a nosso respeito - que a todo momento do dia procuremos fazer a Sua vontade. O fato é que não mais pertencemos a nós mesmos; fomos comprados por preço. E como Jesus, fomos criados para cumprir a perfeita vontade do Pai!
No entanto, não importa o quão espiritual você seja nem por quanto tempo tenha andado com Jesus - tempo virá em que você terá que decidir de uma vez por todas de quem é a vontade que irá prevalecer na sua vida: a sua - ou a do Pai. Jesus teve que enfrentar uma hora como essa. Ele sabia que tinha um chamado divino, eterno. Mas Ele também era humano - e foi grandemente testado!
Quando aquela hora chegou para Cristo, Ele viu diante de Si o doloroso preço de abraçar a perfeita vontade do Pai. Significava entrar diretamente nos braços da morte - adentrar uma dor que era indescritível e desconhecida - e ele ficou “profundamente triste até a morte" (Mateus 26:38). "Estando em agonia... seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lucas 22:44). A própria carne de Jesus começou a tremer!
Amado, a sangrenta batalha de nosso Senhor no Getsêmani foi toda quanto a abraçar a vontade de Deus: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39). A vontade humana do próprio Jesus tinha que morrer. Ele teve uma luta de vida-ou-morte em relação a isso!
No entanto, quando Ele se levantou desta batalha, Sua alma estava inundada de êxtase. Havia algo n’Ele de glória eterna - porque algo havia sido resolvido: Sua vontade própria jazia para sempre morta!
Nosso Senhor foi para a cruz em completa alegria - porque Ele já estava morto. Tinha morrido para tudo que pertencia à Sua humanidade. E Ele podia dizer: “Pai, não vim aqui para ter uma vida fácil. Vim para entregar a Mim mesmo por Ti. Agora enfrento o preço - e o abraço!”
Jesus aderiu à vontade do Pai com uma afeição que O levou para além de todos os sofrimentos que estavam à frente. Nenhum homem ou demônio poderia tocá-Lo. E então, com avidez já desfrutava antecipadamente da glória que seria a glória de Seu Pai!

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